Num país
muito distante vivia um cavaleiro muito corajoso que morava num castelo.
Ele era
forte e grande e conseguia derrotar todos os maus. Mas houve um dia em que ele
viu uma casa velha, castanha e arruinada.
Decidiu
então entrar lá dentro e, num abrir e fechar de olhos, ele viu uma bruxa. Ela era
feia, tinha um chapéu alto, um nariz comprido e uma verruga no queixo. Estava a
inventar uma poção.
O cavaleiro
fugiu e disse ao rei:
- Caro rei,
eu vi uma bruxa a dois quarteirões daqui. - disse ele.
- O quê? -
exclamou o rei.
Mandou setecentos e trinta e nove guardas para a casa da bruxa.
Passou uma semana e o rei nunca mais conseguia destruir aquela bruxa horrível.
Uma tarde o cavaleiro foi para a
casa da bruxa e, a certa altura, viu um homem atado a uma corda, virado para baixo
com um autocolante na boca.
O
cavaleiro decidiu ir pedir ajuda, mas perdeu-se na floresta. Passado um bocado
viu uma luz e foi lá ter.
Quando
chegou lá viu uma bonita fada e perguntou-lhe:
- Como te chamas? Quem és? E de onde vens?
Ao
que a fada respondeu:
- Sou uma fada, chamo-me Carlota, e venho do mundo da fantasia onde tudo pode
acontecer.
- Eu
acho que me podes ser útil. - disse o cavaleiro.
- Em
quê?
- Em
duas coisas- retorquiu.
Então
o cavaleiro explicou-lhe que queria sair dali, e a fada fez-lhe o favor e
depois disse:
- Anda, vem comigo.
A
fada não sabia o que estava a fazer mas depois logo veria.
Quando
chegaram à casa da bruxa a fada perguntou-lhe:
- O
que é isto?
- Isto é a casa de uma bruxa e tu vais transformar a bruxa numa formiga, está bem?- disse o
cavaleiro.
- Vou tentar. - disse ela com a voz a tremer.
Então
os dois entraram na casa da bruxa e disseram:
- Nunca mais na vida vais arruinar este sítio.
Então a fada deitou o feitiço para ela se transformar numa formiga, enquanto o
cavaleiro ia desatando o homem.
Quando
o rei soube disto deu-lhe um pedaço de ouro do tamanho da sua cabeça e, quando o
rei morreu, o cavaleiro tornou-se rei e, de vez em quando, ia visitar a fada
para agradecer o trabalho que ela fez, e por ter sido tão simpática. E o rei
viveu em paz até às portas da morte.
João Pedro- 3º ano